domingo, 27 de maio de 2012

Chihuahua



Sabe-se pouco sobre a origem da raça, foi exportada para os Estados Unidos por volta de 1850, vinda do México, de onde veio sua inspiração para o nome que quer dizer " lugar seco e arenoso", mas antes disto é tudo um mistério.


Fácil de reconhecer é um dos cães de colo mais famosos do mundo. A leveza e os olhos grandes e salientes completam a imagem de um companheiro leal e dependente. 
Esta raça pequena requer pouco exercício e se adapta a vida urbana. Eles sentem muito frio, ainda mais os de pelo curto. Infelizmente os chihuahuas são suscetíveis a epilepsia, caracteristica de raças com o crânio arredondado.
Apesar do tamanho e da aparencia, a raça tem instintos de caça e proteção de um cão muito maior. O cruzamento em busca de um temperamento mais calmo tem obtido exito, mas eles ainda podem ser territoriais de mais, agindo com rapidez e com uma mordida certeira. É bom que seja um cão de um único dono, não é ideal para familias agitadas.


Tamanho: 15-23cm
Peso: 1-3kg
Cuidados com a pelagem: Médio
Adestramento: Médio
Cores: todas












                                                           Este é um exemplar de pelo longo








São umas gracinhas né?


                                                                                                 Equipe

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Adestramento/Reabilitação da Rebeca

Bom dia!
Ontem iniciei o adestramento e reabilitação da Rebeca. Uma cadela que não obedece os comandos dos donos, morde pelas costas pessoas desconhecidas, se mija quando alguém chega perto, não anda na guia. A dona dela nunca conseguiu sair para passear com ela, pois ela trava com a guia.

Ontem na primeira aula, consegui conquistar um pouco de sua confiança, saimos para dar um passeio e treinamos os comandos: Junto e Senta.
Ao final da aula era visível a mudança de comportamento, sua postura corporal estava mais relexada e ela ja andava tranquilamente na guia junto de mim e sentava!

Vamos acompanhar aqui a evolução do seu trenamento.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Raças de Pequeno Porte

São raças que chegam até 10kg, os cães pequenos talvez sejam nossos maiores companheiros.
De bolas de pelo que cabem na palma da mão a músculos robustos que carregamos nos braços, os cães pequenos se dão bem em quase todos os ambientes.

Os cães pequenos são um "acidente da natureza" que se perpetuou com a nossa intervenção, tanto o nanismo (ossos dos membros curtos e articulações grossas) como o miniaturização (todos o esqueleto é reduzido), para preservar essas características o homem cruzou seletivamente miniaturas e anões. Mas nossos ancestrais logo perceberam o potencial de companheirismo e de caça em espaços como tocas.
Do pequinês, cão de manga nas cortes chinesas há mais de 2 mil anos, ao atual yorkshire terrier de bolso, os cães pequenos sempre estiveram na moda. Mas isso não significa que perderam sua qualidade de cão, nem todos são de colo. Os terriers e dachshunds foram reduzidos de tamanho para que pudessem ser mais eficientes na caça. Na Alemanha os dachshunds caçavam coelhos e texugos, na Escócia e Inglaterra eram border, cairin, norfolk, norueguês e jack russell terriers. Algumas raças de terriers foram cruzadas para caçar raposas, enquanto o lancashire heeler e o pastor de Shetland se tornaram ótimos pastores de gado.
O cão pequeno costuma ter grande personalidade. E por causa deste caráter, aliado à praticidade, que os cão de pequeno porte não dão sinal de saírem de moda!



terça-feira, 15 de maio de 2012

Conhecendo melhor nossos animais

Hoje, vamos falar mais da origens, cuidados, as raças e seus usos. Nos próximos posts vamos falar um pouco de todos as raças, onde vamos falar dos personalidade, tamanhos, facilidade para adestrar, cuidados com a pelagem e curiosidades.


Origem

Diz-se que nossa relação começou há cerca de 15 mil anos, apesar da data incerta, teste genéticos confirmam que o cão que conhecemos hoje evoluiu do lobo asiático. Uma linhagem de lobos se sentiu à vontade perto do homem sobreviveu e procriou.
Essa adaptação foi um sucesso para ambas as partes, e alguns descendentes que moravam e colônias humanas não reproduziam mais por instinto, o acasalamento era controlado pelo homem, começou assim a procriação seletivas para perpetuar características que o homem achava interessante.

Os valores originais dos cães são fundamentais ainda hoje, eles passarma a coordenar suas atividades com as nossas porque são tão sociáveis quanto nós e, quando criados com humanos desde filhotes consideram-se parte da família (matilha). Protegem o território onde moram, latindo para avisar a presença de estranho e defendem o mesmo se nescessário. Acompanhavam os homens durante a caçada e contribuiam para seu êxito. com sua velocidade e excelente faro, além da facilidade de saber o que queremos pela nossa liguagem corporal.
O cruzamento seltivo aumentou e há 5 mil anos, já existiam, todos os formatos e tamanhos dos cãe de hoje.Poré, foi só nos últimos 200 anos que o cruzamento seletivo se tornou uma indústria.


Cuidar de um cão

Pessoas que escolhem racionalmente o tipo de cão que melhor se adapta ao seu modo de vida e adestram seu cachorro recebem em troca diversão, conforto, honestidade amiza e carinho dele. Porém uma escolha mal feita, sem adestramento e cuidados nescessárioslevam a um cão ancioso e frustrado.
Nos próximos posts vamos conhecer melhor cada raça, para que você possa escolher o melhor companheiro!


 Equipe

domingo, 13 de maio de 2012

Parabéns para as mamães!


Hoje dia das mães, nada melhor do que conhecer um pouco desta fase!



Normalmente a cadela tem seu 1º cio entre 6 e 8 meses de idade, o cio tem duração de 21 dias, de 7 a 9 dias a cadela estará na fase do pró-estro e não vai querer acasalar, depois deste período a cadela aceitará o macho. O cio se repete de 6 em 6 meses, ficando regrado a partir do 3º cio.

Cuidados importantes:
  • Não coloque sua fêmea para cruzar no 1º cio, ela não está preparada fisicamente e nem mentalmente; 
  • O macho deve ter o mesmo tamanho ou ser menor que a fêmea, nunca cruze com um macho maior que ela, os filhotes podem ser muito grandes podendo causar complicações durante o parto; 
  • Tenha certeza de que as vacinas estejam em dia, tanto da dela como dele; 
  • Os dois devem estar com a vermifugação em dia; 
  • Deve-se fazer uma avaliação – tanto da fêmea quanto do macho – que leve em conta as doenças hereditárias, temperamento e história de agressividade com crianças ou adultos. 

A gestação dura de 56 a 62 dias, se chegar a 62 dias e a cadela ainda não tiver ganho os filhotes leva imediatamente para o veterinário!Após o acasalamento, deve se trocar gradativamente a ração da cadela, misture um pouco de ração de filhote e vá aumentando até que seja feita a troca com 20 dias de gestação, ou quando tiver a confirmação de que a fêmea está prenha.


A ração de filhote é rica em proteína e cálcio, duas coisa que sua cadela precisará durante a gestação, proteína para que ela não emagreça demais enquanto grávida e cálcio para ter mais leite.

Depois de 20 a 30 dias do acasalamento é possível saber se a cadela está prenha ou não, fazendo um ultra-som dá para saber quantos filhotes tem e como está a saúde da mamãe, com 30 dias o veterinário pode fazer um exame de toque para saber quanto filhotes tem, porém pode acontecer de ter mais filhotes que não puderam ser sentidos ao toque.

Com 35 dias a cadela já começa a desenvolver leite, com 40 dias o abdômen já começar a crescer. Com 45 pode-se fazer um raio-x onde já é possível ver ossos da cabeça, vértebras, costelas e ossos longos. Com 49 dias já da para palpar a cabeça do fetos e com 50 dias já é possível ver movimento quando a cadela esta deitada. A partir de 56 dias os filhotes já podem nascer!

Duas semana antes do da data prevista já arrume um lugar de fácil acesso, com panos, um lugar confortável, estimule ela a deitar e dormir lá.


Evite situações estressantes nas duas últimas semanas, os sinais de parto começam 48 hrs antes onde ela começa a procurar o lugar para dar a luz, mostre o lugar que você escolheu.Quando chega a hora do parto ela fica inquieta, não encontra um posição confortável para deitar, quer caminhar, ficam ofegantes, as contrações já podem ser vistas.
Quando os filhotes nascerem ela deve arrebentar a placenta, cortar o cordão umbilical, limpar o filhote, estimular a respiração e depois irá comer a placenta. Caso ela não faça isso pegue uma tolha macia, uma tesoura fervida, pegue o filhote, rompa a placenta, corte o cordão, de um nó, pegue a tolha limpe eles e esfregue (não forte) para estimular a respiração e o coloque para mamar.
Os filhotes irão mamar e adquirir anticorpos através do leite materno, uma cadela com a vacinação em dia passa mais anticorpos do que uma cadela que não esteja com a vacinação em dia.
O nascimento do primeiro filhote pode demorar 4 hrs para nascer, para os próximo pode haver um intervalo de 15 min à 2 hrs, se passar de 2hrs chame o veterinário imediatamente!

Situações onde deve se procurar o veterinário com urgência:
  • Quando os filhote não nascerem até o 63º dia; 
  • Quando demorar mais de 4 hrs para nascer o primeiro filhote; 
  • Quando o intervalo de nascimento entre um filhote e outro for mais que 2 hrs; 
  • Quando um filhote ficar preso na vulva, mesmo com a cadela tendo contrações; 
  • Quando a fêmea ficar fraca, tremer e não tiver contrações; 
  • Quando sair um liquido esverdeado da vagina da fêmea; 
  • Quando houver qualquer outra situação que não esteja prevista. 
Com 25 dias os filhotes devem fazer a primeira visita ao veterinário, para serem pesados, medidos, examinados e vermifugados.

Equipe


sexta-feira, 11 de maio de 2012

O que é Psicologia Canina?

Psicologia Canina, assim como a Psicologia Humana, é, a princípio, relacionada ao estudo da mente. De fato, experimentos iniciais, conduzidos por cientistas notáveis no campo, como Freud e Pavlov, foram quase que exclusivamente conduzidos em animais, pois acreditava-se que os processos de pensamento dos animais e dos homens não diferissem significativamente, exceto pelo nível de complexidade.
Logicamente, é possível assumir que os cães fiquem mais que felizes em deitar-se no sofa, porém, eles não são capazes de dizer através de palavras o que e como estão se sentindo.  Assim sendo, para se compreender como um cão pensa, devemos avaliar e analisar seucomportamento em relação a um determinado estímulo ou ambiente, e como o cão interage com tais estímulos e com aqueles que o cercam, sejam humanos ou animais.
Os cães são capazes de se comunicar de diferentes formas. Eles se comunicam através da vocalização, sendo que a maioria dos sons classifica-se em quarto grupos (rosnados, latidos, uivos e choramingos). Dentro destes grupos, a frequência, o volume e o “pitch” variam para determiner diferentes mensagens. Todos entendemos o significado de um rosnado, utilizado primariamente para ameaçar ou advertir, contudo, um latido pode informar qualquer coisa, desde alerter outros membros do grupo sobre a aproximação de um estranho, ou até mesmo dizer “encontrei algo interessante, por que vocês não vêm ver?!”.
Cães também se comunicam pelo uso da linguagem corporal, utilizando seja o corpo todo, ou as orelhas, os olhos, a cauda ou a boca, ou até mesmo uma combinação destes para determiner significados específicos. Quando se considera estes fatores, é fácil entender porque tantas pessoas são contra a amputação da cauda e o corte das orelhas procedimentos – até certo tempo atrás – comuns  de se realizar em determinadas raças. Cortar caudas e orelhas afeta diretamente a comunicação dos cães.
Eles também utilizam a comunicação olfatória, já que possuem um olfato altamente desenvolvido. Os cães utilizam o olfato para captar mensagens deixadas por outros cães, que podem significar, por exemplo “este é meu território”.
É extremamente importante compreender como um cão aprende os comportamentos que manifesta, de modo a analisar como os problemas de comportamento têm início.

No Brasil ainda temos a antiga mania de relacionar aprendizagem de comandos ao fim dos maus hábitos de nossos cães. O que é um erro.
Sem dúvida o adestramento (treinamento de comandos) é um desafio psicológico ao cão, o que tende a aliviar um pouco a ansiedade, bem como dá ferramentas que ajudam o dono na busca pela “liderança da matilha”. É inegável que o adestramento bem feito é saudável, porém, é apenas um auxiliar na reabilitação comportamental do cão.
Problemas comportamentais em cães têm três origens: CONFLITO, FRUSTRAÇÃO e MEDO. Portanto, afirmar que ensinando um cão a sentar e deitar resolverá suas “questões” internas, é o mesmo que receitar a um humano maníaco-depressivo que resolva seu problema estudando física ou geografia. Não faz sentido!
Um mau comportamento é apenas um sintoma de uma das três causas acima. Conseqüentemente, apenas tratá-lo isoladamente não resolverá o problema na origem. O comportamento que desagrada o proprietário pode desaparecer, mas logo o cão encontrará uma nova válvula de escape para extravasar a frustração e/ou o conflito, gerando um novo comportamento nocivo, algumas vezes pior que o anterior.
Somente usando a psicologia canina é possível tratar o problema na raiz, eliminando a sua causa fundamental e reequilibrando o cão. Aí sim, como coadjuvante, o adestramento e o tratamento do sintoma (mau comportamento) vão ser realmente eficazes.
Um cão mal comportado é um cão desequilibrado. Apenas satisfazer a vontade do dono sem reequilibrar o cão não terá eficiência a médio e longo prazo. A maneira mais humana e justa de ajudar um cachorro com problemas é usando a psicologia canina para reabilitá-lo definitivamente.

Equipe